The Breakfast Club

Saudações, humanos. Um dos meus filmes preferidos foi nos anos 80 uma febre, e hoje é considerado um clássico. É um filme adolescente norte americano, mas calma aí que ele não é nada piegas ou meloso. Ou clichê...


The Breakfast Club ou Clube dos Cinco, em português, foi um filme lançado em 1985 e é considerado um clássico cult. Foi produzido pelo maravilhoso John Hughes em apenas DOIS DIAS. Hughes até então havia produzido Sixteen Candles (Gatinhas e Gatões), com a Molly Ringwald que deu as graças no Clube dos Cinco. Podemos não ouvir muito sobre a Molly hoje em dia, mas nos anos 80/90 ela foi muito famosa entre os jovens. (e um sonho de consumo de muitos) 


Na lista de trabalhos do John Hughes, estão:

   ·         1984 - Sixteen Candles (Gatinhas e Gatões)
     ·         1985 - The Breakfast Club (Clube dos Cinco)
  ·         1985 - Weird Science (Mulher Nota 1000)
                                  ·         1986 - Ferris Bueller's Day Off (Curtindo a Vida Adoidado)
                                 ·         1987 - Planes, Trains & Automobiles (Antes Só do que Mal-Acompanhado)
                 ·         1988 - She's Having a Baby (Ela Vai Ter um Bebê)
                   ·         1989 - Uncle Buck (Quem Vê Cara Não Vê Coração)
John Hughes é um dos melhores diretores, na minha humildade opinião. Seus filmes eram divertidos, leves...Ahh!! o que eu não daria para ter minha vida dirigida por ele.



 Voltando ao filme!
Personagens:
- Andrew
O típico esportista, famosinho na escola e que faz de tudo para agradar ao seus pais.
Claire 
A patricinha mimada que todos amam...ou não, né? todos odeiam mas ninguém fala.
Brian
O estereótipo de um nerd.
- Allison
É anti-social e mentirosa compulsiva. Com problemas com seu psiquiatra.
-John 
O rebelde sem causa. O desajustado.

Na primeira vez que assisti ao filme eu simplesmente morri de amores. Logo no começo já colocam uma citação do David Bowie "...E essas crianças em que você cospe, enquanto elas tentam mudar seus mundos, são imunes às suas consultas. Elas sabem muito bem pelo que atravessam...” 
São personagens representativos do dia a dia no colégio, e os rótulos existentes. Os diálogos são bem estruturados. O que diferencia o filme de outros com o mesmo tema abordado é o fato de haver a quebra dos estereótipos em volta dos personagens. Que a patricinha nem sempre é uma vadia sem coração, por exemplo. 


Os jovens são o centro da história. E bem, a sala de detenção... Lugar onde eles revelam seus segredos e retiram suas máscaras. Onde sem tornam eles mesmos. 
O castigo é que devem permanecer por oito horas e cinquenta e quatro minutos na detenção, em um sábado. Como punição lhes é dado uma tarefa, escrever um texto de mil palavras no qual cada um deverá escrever sobre o que pensam deles mesmos. Ah, e eles estudam juntos e nunca conversaram ou nem sabem muito sobre o outro. As únicas coisas que eles sabem são as opiniões pré-formadas que possuem. Aliás em uma cena onde os 5 se sentam e conversam, trocam segredos e revelam verdades ocultas, foi filmada sem script. Totalmente improviso. Parabéns ao diretor, e aos atores que tornaram aquela cena memorável.  

Bleh, alguns diriam...Que parece normal, um filme como qualquer outro. Até que você se identifica com um personagem. E pra ser sincera, em uma época onde é tão difícil achar um filme simples, tão autêntico e sincero que passa ao telespectador toda a ansiedade, desespero e medo de falhar de um adolescente,é no mínimo um dos filmes que precisa estar na sua lista de filmes para assistir over and over again...
A trilha sonora também é maravilhosa. Não vou falar o que acontece, apenas indico de mais. E lhes deixo com a resposta à pergunta que foi feita para a redação. 

“Caro Sr. Vernon, aceitamos o fato de que nós tivemos que sacrificar um sábado inteiro na detenção, pelo que fizemos de errado... mas acho que você está louco por nos fazer escrever um texto dizendo o que nós pensamos de nós mesmos. Você nos enxerga como você deseja nos enxergar... Em termos mais simples e com as definições mais convenientes. Mas o que descobrimos é que cada um de nós é um cérebro... um atleta... um caso perdido... uma princesa... e um criminoso. Isso responde a sua pergunta? 
Sinceramente, o Clube dos Cinco.” 



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