Escritores


Escrever é tão simples e mesmo assim poucos o fazem. Outro dia eu estava pensando se todos possuímos a habilidade da escrita, não de apenas transcrever algo para o papel, ou algo já existente. Mas algo que flui de você mesmo, de sua imaginação. Logo, e digo sem total alegria, pensei que não. Nem todos possuem a habilidade, vontade, destreza, facilidade, seja o que for necessário para recriar aquilo que se originou em sua mente.
Lemos por prazer, certo? Infelizmente, alguns leem porque são obrigados (nem vou começar a falar da minha enorme indignação).  Como ia dizendo, ao lermos entramos em um mundo diferente, ou talvez parecido e quando parecido nos identificamos com os personagens, se não parecidos desejamos que vivêssemos aquilo de verdade e que tudo aquilo fosse real. Essa é a magia dos livros. Um prazer único que somos capazes de usufruir.

Alguns possuem essa magia dentro deles. Esse mundo totalmente diferente e dito impossível dentro deles. E quando esse mundo já não cabe mais, ele se explode. E em formas de palavras somos contemplados com os livros. E somos muito gratos por vocês existirem, escritores.




Eu tenho grande afeição, assim como muitos da minha idade, pela J.K Rowling autora da série Harry Potter, e provavelmente, a pessoa que com suas histórias fez-me apaixonar pela leitura. John Green é outro escritor que com suas palavras ele cria um mundo real e possível, e que nos faz enxergar como dura é a vida, e como devemos encara-la de cabeças erguidas.Nicholas Sparks me faz chorar toda vez, sem mais. Sou fã, também, da Stephenie Meyer. Muitos a criticam pelos seus livros, por não fazerem sentido (?) afinal ela coloca um vampiro que brilha quando o sol o toca... E sempre adorei este fato nela, ela usa da sua imaginação e é isso que importa. Não posso esquecer do Rick Riordan, ou melhor, tio Rick! É um dos escritores que tem criado uma legião de fãs adolescentes graças aos seus livros sobre um semi-deus e suas aventuras. E amo a forma como ele retrata Percy Jackson, mesmo que seja infantil os primeiros livros, eles evoluem assim como seus leitores amadurecem e seus personagens, também. A lista continua, mas antes de finalizar não posso me esquecer do J.R.R Tolkien, que sem dúvidas é um dos melhores escritores que o mundo já teve, ele foi capaz de criar A terra média, oras bolas. 

Ah! E vocês gostam de quais escritores? Conhecem alguém que escreva? Você escreve?Escritores não são apenas escritores famosos, qualquer um que possua o dom – como disse anteriormente – é um escritor. 

Uma amiga recentemente começou a escrever contos. São pequenas histórias de uma página, apenas. E, sem puxar saco, ela é muito boa. Está apenas começando, mas já vejo grandes feitos no seu futur
o (Bom, eu tive aulas de adivinhação com a Sibila Trelawney)

Priscila Machado, tem 20 anos e cursa Publicidade e Propaganda na UFG, seus gostos são bem voltados para um mundo mágico, diríamos que um chá da tarde com J.K, Tolkien e Eoin Colfer seria a tarde perfeita. Decidi compartilhar alguns dos seus textos, e se gostarem, procurem por ela e acompanhem pois ela está sempre escrevendo contos novos. 

  

Todos nós viramos palavras quando morremos. Palavras escritas em cartas que mandamos para aqueles que nos foram caros. Palavras ditas pelos que ficaram, perdidas entre fotografias, roupas, talheres e dedicatórias de livros. Isso pode parecer reducionista, e talvez seja, mas algumas pessoas são apenas palavra, e não romance. Qual palavra é o resumo de você?
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Lá pras bandas de Shangri-la Júpiter tem uma fazendinha. Cria cabras e planta algum milho. É cego há alguns anos. Usa uma bengalinha de metal e vai pra todo lugar. Pega ônibus, anda em estrada de chão, conhece cada esquina e buraco. Trata todos cordialmente e está sempre sorrindo pra evitar a pena alheia. Odeia isso. E por mais que ele tente, parece sempre falhar. Com crianças é ainda pior: “olha, mamãe, um cego feliz!”. Às vezes Júpiter deseja ser surdo.
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Há muitos anos não nos vemos. O que era saudade minguou, virando algo infinitamente menor: uma falta suportável. Um aperto gelado no peito, que raramente é aquecido por um feixe de memórias. Desde que João se separou de Dália muita coisa mudou. Quase tudo. Roupas, amizades, religião. Poucas coisas permanecem realmente intactas ao longo do tempo. Infelizmente o amor não é uma delas.
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As palavras têm sono. Ponha todas elas para dormir. Cante uma canção de ninar, faça o que for preciso. Acorde-as em alguns dias. Não aceite palavras mimadas: risque-as fora. As exageradas, deixe viver por mais um tempo. Em certas ocasiões, exageros são aceitáveis. Necessários, até.

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Espero que tenham gostado, e quem sabe possam criar vontade de começar a escrever? Pois, escreva! Coloque o que sinta para fora, faça daquela folha em branco uma grande história. Sua história. 





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